quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Ato de protesto contra Dilma reúne milhares de trabalhadores em SP

Dirigentes da Nova Central – SP, demais centrais sindicais (Força Sindical, CUT, CSB, CTB, UGT, CGTB e CSP), realizaram o “Dia Nacional de Lutas em Defesa dos Direitos e do Emprego”. O ato iniciou com concentração dos trabalhadores (as), a partir das 9h00 desta quarta-feira (28/1), no vão livre do MASP na Avenida Paulista – centro financeiro de São Paulo, para protestar contra as medidas provisórias da presidente Dilma Rousseff, que suprimem direitos trabalhistas, tanto na espera do serviço público, como do setor privado.

O presidente estadual da Nova Central – SP, Luiz Gonçalves (Luizinho), em seu discurso afirmou que as Medidas Provisórias (MPs - 664 e 665), que tratam das novas regras sobre Pensão, Auxílio Doença e Seguro Desemprego, “restringem” o acesso dos trabalhadores (as) a estes benefícios conquistados às “duras penas” ao longo dos anos, através de muita luta. “Somos favoráveis ampliar direitos trabalhistas e nunca pela redução”.

Gonçalves foi enfático ao dizer que a presidenta pagou com “ingratidão quem lhe deu a mão”. Ele se referiu ao apoio que Dilma pediu aos movimentos sociais e sindicais, durante sua reeleição em 2014. “No 2º turno, quando ela sentiu ameaçada por seu adversário, nos procurou, gravou um programa ao lado dos principais líderes sindicais e se comprometeu que não mexeria em direitos, muito pelo contrário, iria ampliar o diálogo conosco”.

Disse-se decepcionado e traído com as primeiras iniciativas do planalto, que no abrir do “champanhe do final de ano”, presenteou a classe trabalhadora com as MPs, que se forem aprovadas pelo “famigerado e conservador” Congresso Nacional, o cidadão brasileiro, principalmente o mais “vulnerável”, encontrará dificuldades para obter uma assistência social.

Em todos os discursos, foram feitos apelos para que o governo federal volte atrás nessas medidas. E que o movimento sindical continuará mobilizado para que a classe trabalhadora não tenha que arcar com os erros cometidos pelo Governo Federal e, que de forma alguma, permitirão que os direitos conquistados com “suor e sangue” sejam mexidos ou alterados.

Dia de Lutas em todo o Brasil
Paraná, Rio de Janeiro, Pará, Bahia, Porto Alegre, Maranhão, Espírito Santo e Distrito Federal também participaram da mobilização promovida pelas centrais sindicais. Atos e caminhadas tomaram as capitais. A região do ABC paulista também contou com manifestações nas principais ruas e avenidas da região.

Debate com o governo
Está marcada para dia 3 de fevereiro uma nova reunião entre as centrais sindicais e o governo para ampliar a mesa de negociação com as entidades. O primeiro encontro aconteceu em 19 de janeiro.
Fonte: NCST

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