segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Aumento do desemprego é discutido em reunião no DIEESE

Nesta sexta-feira (21/8), representantes das Centrais Sindicais (Nova Central, Força Sindical, CUT, CSB e UGT) se reuniram na sede do DIEESE em São Paulo e discutiram a preparação do café da manhã com os deputados que acontecerá em Brasília dia 26/8 (quarta-feira) para tratar sobre o Plano de Proteção ao Emprego (PPE); a instalação do Fórum Centrais Sindicais e Governo Federal agendado para o dia 2 de setembro e o aumento do desemprego.

Na opinião dos sindicalistas o Fórum deve ser instituído como espaço para debater propostas e propor medidas de proteção aos trabalhadores (as) como: crescimento do emprego, que eventual agenda de emergência, que possa impactar na vida da população seja debatida antes de ser divulgada na imprensa e aperfeiçoar a relação capital e trabalho no Brasil.

Outro assunto debatido foi a taxa de desemprego que saltou para 7,5% em julho, maior nível em mais de 5 anos, em consequência do aumento de quase 10% da população desocupada, “números que reforçam o quadro de recessão no país em meio ao cenário de inflação alta e instabilidade política”, disse o representante da Nova Central, Nailton Francisco de Souza (Nailton Porreta), diretor Nacional de Comunicação.

Segundo informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população desocupada cresceu 9,4% em julho, na variação mensal, e 56% sobre um ano antes, somando 1,844 milhão de pessoas que estão à procura de uma posição nas seis regiões metropolitanas analisadas pela Pesquisa Mensal de Emprego (PME).

O resultado do mês passado é o maior desde maio de 2010, quando também ficou em 7,5%, e veio bem pior do que a mais elevada projeção em pesquisa Reuters, cuja mediana apontava para 7,05%o. Em junho, a taxa havia sido de 6,9%.

Carteira assinada
Empregos com carteira assinada e o rendimento real habitual do trabalhador brasileiro registraram queda em julho deste ano, conforme pesquisa divulgada pelo IBGE. Os empregos com carteira assinada somaram, em julho, 11,3 milhões nas seis regiões metropolitanas analisadas pela Pesquisa Mensal de Emprego (PME). De acordo com o IBGE, o número caiu 3,1% em relação a julho de 2014. Isso significa que há – no mercado de trabalho – menos 359 mil pessoas com carteira assinada.

Na comparação com junho deste ano, também houve uma queda, de 1,5%, no número de pessoas com carteira assinada. Os empregos sem carteira assinada somaram 1,98 milhão: houve estabilidade – no que se refere aos trabalhadores sem carteira – tanto na comparação com junho deste ano, quanto na comparação com julho de 2014.

A população ocupada total nas seis regiões metropolitanas ficou estatisticamente estável em ambas as comparações temporais, em 22,8 milhões de pessoas.

Entre os grupamentos de atividades, os postos de trabalho mantiveram-se estáveis em todos eles, na comparação com junho deste ano. Na comparação com julho do ano passado, houve quedas na oferta de postos de trabalho na indústria (-4%) e na construção (-5,2%). Os itens educação, saúde e administração pública registraram aumento de 4,2% na população ocupada.
Fonte: NCST

Nenhum comentário:

Postar um comentário