segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Presidente Calixto convoca todos para o ato contra Agenda de Retrocessos

Na terça-feira (9/8), o presidente interino Michel Temer (PMDB) consegui aprovar na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara proposta que limita gastos com saúde e educação por 20 anos. Esta medida faz parte do projeto que visa aniquilar os direitos sociais e trabalhistas. Por esta razão no dia 16 de agosto as centrais sindicais unificadas realizarão atos em todo o Brasil para protestar contra o desemprego, alterações na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e Reforma da Previdência.

O principal ato acontecerá em São Paulo em frente à Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Esta entidade empresarial é símbolo da precarização dos direitos dos trabalhadores (as), assim como a Confederação Nacional da Indústria (CNI), que propôs o aumento da jornada de trabalho para 80 horas semanais.

O presidente Nacional da Nova Central, José Calixto Ramos (Sr. Calixto) está convicto que a mobilização nacional é a principal resposta às medidas prejudiciais aos interesses do povo brasileiro e, convoca para que todos os sindicatos filiados à instituição, mobilizem os trabalhadores (as) a participarem dos atos contra a “Agenda de Retrocessos” encaminhada pelo Governo Federal e aderida por parlamentares contrários as conquistas obtidas na Constituição Federal em 1988.

“Estamos em perigo. A água já chegou ao pescoço e se não nos organizarmos perderemos muitos direitos duramente sacramentados em muitos anos de luta. Não fazer nada significa aceitar o retrocesso. e não podemos vacilar. A conjuntura nos cobra unidade acima de quaisquer divergências. Combater a precarização do trabalho, neste momento, é o que devemos fazer com muita ênfase”, recomenda Sr. Calixto.

Dia Nacional de Mobilização e Luta pelo Emprego e pela Garantia de Direitos
ata: 16 de agosto (terça-feira)
Horário: A partir das 10h
Local: Em frente ao prédio da Fiesp (Avenida Paulista, 1313- São Paulo)

Propostas unificas pelas centrais:

Redução da taxa de juros que viabilizem a retomada do crescimento industrial;

Redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, sem redução de salários;

Retomada do investimento público e privado em infraestrutura produtiva, social e urbana, ampliando os instrumentos para financiá-la;

Retomada e ampliação dos investimentos no setor de energia, como petróleo, gás e fontes alternativas renováveis, em especial a Petrobrás e o Pré-Sal;

Destravamento do setor de construção, através de instrumentos institucionais adequados, que garantam a manutenção das atividades produtivas e dos empregos nas empresas do setor;

Criação de condições para o aumento e manutenção da produção e das exportações da indústria de transformação;

Adoção e aprofundamento de políticas que deem sustentação ao setor produtivo, de adensamento das cadeias e reindustrialização do país, com contrapartidas sociais e ambientais;

Incentivos às políticas de fortalecimento do mercado interno para incrementar os níveis de produção, consumo, emprego, renda e inclusão social.
Fonte: NCST

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