sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Centrais definem agenda de mobilizações

Todas as centrais sindicais, exceto a CSB, se reuniram na tarde desta quarta (19) na sede nacional da CUT, em São Paulo. As tratativas abrangeram extensa pauta de ações, mobilizações e protestos.

O presidente da CUT, Vagner Freitas, abriu o encontro e saudou a unidade dos trabalhadores. “Estamos unidos em defesa do emprego, pela retomada do desenvolvimento, na resistência das reformar neoliberais e também contra o desmonte do Estado”, afirma.

Participaram CUT, UGT, Força Sindical, Nova Central, CTB, CGTB e Intersindical. As Centrais Sindicais definiram uma agenda para as mobilizações contra os atos do governo que atingem diretamente os trabalhadores, com ataques a direitos e conquistas.

João Carlos Gonçalves (Juruna), secretário-geral da Força Sindical, disse que “o encontro foi importante para fechar um calendário de lutas”. Segundo Juruna, ficou decidido que “qualquer negociação passa pela não retirada de direitos". "É necessário fazer uma grande mobilização dos trabalhadores”, afirma o sindicalista.

O secretário geral da UGT, Canindé Pegado, informa que foram marcadas duas datas para manifestações. “Uma no dia 11 de novembro, por categorias que já estão mobilizadas, com possibilidade de paralisações a critério de cada setor. Até o dia 25 de novembro será feita uma avaliação e uma convocação mais abrangente envolvendo mais categorias”, afirma o dirigente.

Sérgio Nobre, secretário-geral da CUT, diz que a maior preocupação é a possibilidade de ruptura no sistema de proteção social e previdenciário com o congelamento de gastos por 20 anos, que poderá afetar diretamente os trabalhadores. Segundo ele, “as Centrais entraram em estado de alerta e estão unidas contra as medidas que ferem direitos dos trabalhadores”.

Na sexta (21), será realizada plenária do setor de transporte no Dieese, em São Paulo; na segunda (24), dirigentes sindicais e servidores públicos estarão em Brasília para acompanhar a votação da PEC-241.

As Centrais também estão de acordo sobre a necessidade de mobilizar as sessões estaduais, para a realização de atos nas bases trabalhadoras e também com o objetivo de fazer gestões junto a deputados e senadores nos estados e regiões.

Mais informações: sites das Centrais.
Fonte: Agência Sindical

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