Policiais em protesto contra a reforma da Previdência tentaram invadir o Congresso Nacional nesta terça-feira (18). Um grupo de 500 pessoas, segundo estimativa da Polícia Legislativa, forçou uma das entradas do prédio principal, quebrando vidraças. A Polícia Legislativa usou bombas de gás lacrimogêneo e spray de pimenta para expulsar os manifestantes.
Uma das manifestantes que conseguiu entrar no Congresso foi a agente da Polícia Civil do estado do Ceará, Telma Pacheco. Ainda sob os efeitos do gás, a servidora desabafou.
Ao contrário do que ocorreu em outras manifestações, a Polícia Militar não acompanhou o protesto. Durante o ato, um policial chegou a ser detido, mas em seguida foi liberado. O departamento de Polícia Legislativa informou que vai usar as imagens das câmeras de segurança para identificar quem participou da depredação do prédio. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, lamentou o episódio.
O líder da oposição, deputado José Guimarães, do PT, opinou que isso é consequência da falta de diálogo.
Durante a manifestação, o relator da reforma da Previdência, Arthur Maia, do PPS, se reuniu com lideranças sindicais dos policiais e sinalizou mudanças em favor da categoria.
A manifestação reuniu policiais civis, federais, rodoviários federais, além de agentes penitenciários. Atualmente, os servidores da segurança pública têm direito a uma aposentadoria especial por causa dos riscos da profissão. Com a reforma, eles teriam que contribuir mais para se aposentar.
Fonte: Portal EBC
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