sexta-feira, 26 de maio de 2017

UGT condena violência contra trabalhadores em Brasília

A União Geral dos Trabalhadores (UGT) condena a violenta repressão contra uma marcha histórica, que reuniu mais de 150 mil trabalhadores e trabalhadoras em Brasília, nesta quarta-feira (24 de maio), em protesto contra as Reformas Trabalhista e Previdenciária.

A ação revelou o despreparo do governo para manter um diálogo com os trabalhadores e a sociedade. Um grupo de mascarados serviu de argumento para que o governo acionasse a Força Nacional e as Forças Armadas, transformando um protesto pacífico e legítimo em verdadeira praça de guerra.

A marcha, que reuniu trabalhadores de todo o País, saiu pacificamente das imediações do estádio Mané Garrincha e, quando chegou próximo ao Congresso Nacional, a manifestação democrática e pacífica foi recebida por uma polícia despreparada que, provocada por agentes infiltrados, identificados pelos trabalhadores como estranhos ao movimento, e por um grupo de mascarados, reprimiu de forma violenta homens e mulheres que exerciam seu democrático direito de protesto.

A convocação das Forças Armadas pelo governo só piorou a situação e transformou Brasília numa verdadeira praça de guerra. A violenta ação acabou com dezenas de feridos. A UGT  não aceita a violência como forma de intimidação e vai continuar exercendo seu direito de, em defesa dos interesses da classe trabalhadora, exigir o fim da corrupção e a abertura de um diálogo com o movimento sindical e a sociedade, na discussão das reformas que não retire direito dos trabalhadores.

União Geral dos Trabalhadores

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