sexta-feira, 28 de julho de 2017

FST define frentes de resistência contra ataque a direitos dos trabalhadores

A reforma trabalhista (Lei 13.467/2017) aprovada pelo Congresso e sancionada por Michel Temer deverá entrar em vigor em novembro deste ano. Até lá, diversas entidades sindicais preparam a resistência contra a sua implantação.

Nesta semana, o Fórum Sindical dos Trabalhadores realizou um encontro na sede da CNTI (Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria) e definiu frentes de resistência contra as mudanças nas leis trabalhistas. Ao mesmo tempo, as Confederações realizam encontros regionais para orientar as bases sobre as ações a serem adotadas para contrapor a nova lei.

"Na nossa avaliação, embora tenha sido aprovada e sancionada, nós temos até novembro para conscientizar os trabalhadores e levá-los para as ruas, com o intuito de barrar essa lei. Só com os trabalhadores nas ruas teremos chances de impedir sua implantação", afirma Ramiro Lubian Carbalhal, secretário administrativo da CNPL (Confederação Nacional das Profissões Liberais) que participou do encontro.

Presença na base - Em entrevista à Rádio Web Agência Sindical, o dirigente destacou que o trabalho nas bases é fundamental, pois a massa trabalhadora ainda não tem noção da magnitude dos prejuízos que sofrerá. "Nós vamos criar comitês nos Estados, ligados ao FST, com o objetivo de mobilizar a classe trabalhadora. O objetivo é ocupar as ruas, fazer manifestações e tentar reverter esse processo", enfatiza.

"O trabalhador não tem noção do quanto será prejudicado com essa reforma. Por isso precisamos estar nas bases, orientando e esclarecendo a todos. Ao mesmo tempo, nós, sindicalistas, temos que estudar a fundo todos os itens dessa nova lei. Sem um conhecimento profundo dela não há como orientar nossas bases. Por isso temos uma equipe de advogados que nos acompanham e nos auxiliam", explica Ramiro.

Encontros - A próxima reunião do Fórum Sindical dos Trabalhadores será na próxima quarta (2), na sede da CNPL, a partir das 10 horas.

Mais informações: www.cnpl.org.br
Fonte: Agência Sindical

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