terça-feira, 5 de setembro de 2017

Fórum lança movimento de resistência ao desmonte da CLT e assalto a direitos

O Fórum Sindical dos Trabalhadores lança nesta terça (5), às 10 horas, o Movimento Nacional de Resistência às Reformas, que articulará uma série de iniciativas em todo o País visando à mobilização da classe trabalhadora e da população em geral contra a implementação da reforma trabalhista (Lei 13467/17) e a precarização de direitos.

O evento, no auditório do Hotel Nacional, em Brasília, reunirá dirigentes das 22 Confederações que integram o FST, além de representantes de entidades como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Associação Nacional dos Magistrados do Trabalho (Anamatra) e Ministério Público do Trabalho.

A Agência Sindical conversou com o Coordenador do FST, Artur Bueno de Camargo. “O objetivo central é informar a classe trabalhadora sobre os impactos da reforma trabalhista, mostrando o quanto ela é prejudicial aos trabalhadores. Mas queremos ir adiante, conscientizando a classe trabalhadora e a população da necessidade de mudanças urgentes na representação política do País”, explica.

O lançamento da campanha marca o início de um cronograma de atividades que serão coordenadas por meio dos cinco comitês que atuarão nos Estados, coordenado o trabalho das entidades sindicais. Segundo Artur, apesar do movimento ter surgido na base das Confederações, a proposta é incorporar outras entidades aos núcleos que de base estadual.

“Queremos promover uma integração maior dos movimentos da classe trabalhadora, para ampliar as lutas contra a exploração. Acreditamos que o FST tem um papel importante nesse processo de integração, indispensável para barrar esses ataques aos direitos e avançarmos na construção de um País justo e digno, com desenvolvimento e emprego”, ressalta.

Os comitês atuarão nos Estados, com assessoramento do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), ficarão responsáveis pela distribuição de materiais de divulgação e pelas estratégias resistência à precarização dos direitos. Além disso, coordenarão a coleta de assinaturas para viabilizar um Projeto de Lei de Iniciativa Popular com vista a revogar a "reforma" trabalhista aprovada no Congresso Nacional.
Fonte: Agência Sindical

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