quarta-feira, 8 de novembro de 2017

Centrais intensificam ações e convocam população para protestos desta sexta

Esquenta a convocação para o Dia Nacional de Luta em Defesa dos Direitos, que mobilizará milhares de trabalhadores em todo o Brasil contra a reforma trabalhista de Temer.

Desde segunda (6), dirigentes e ativistas de Confederações, Federações e Sindicatos ligados às principais Centrais Sindicais do País estão nas ruas, em panfletagens nos locais de grande concentração, para alertar e convocar a população a ocupar as ruas na próxima sexta, dia 10.

CUT, Força Sindical, UGT, CTB, Nova Central, Conlutas e Intersindical afinaram os últimos detalhes da mobilização na segunda, durante reunião na sede da CUT Nacional, em São Paulo. O encontro teve a presença de dirigentes de importantes categorias, como comerciários, metalúrgicos, padeiros, papeleiros, asseio e conservação, professores e metroviários.

O presidente da Nova Central São Paulo, Luiz Gonçalves (Luizinho), disse à Agência Sindical que a entidade está se organizando para levar entre 2,5 mil e 3 mil pessoas à manifestação na capital paulista. "Foram impressos mais de um milhão de panfletos, que estamos distribuindo nas bases e para a população. Cada Sindicato assumiu uma parte do trabalho, conscientizando os trabalhadores sobre o que irão perder depois de 11 de novembro", explica.

Perdas - “A nova lei acaba com direitos trabalhistas, com benefícios sociais históricos e deixa o trabalhador na mão dos patrões. Precisamos alertar também que, se o governo conseguir aprovar a reforma da Previdência, será muito difícil se aposentar ou ter acesso a qualquer benefício previdenciário", ressalta Miguel Torres, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e da Confederação da categoria (CNTM/Força Sindical).

O secretário-geral da UGT, Canindé Pegado, comenta que o Sindicato dos Comerciários de São Paulo fechará suas portas e levará para as ruas seus 500 funcionários. Eles irão se somar aos de outras entidades ligadas à Central, que também jogarão todo seu peso no protesto.

Atos - Os dirigentes estimam reunir 20 mil pessoas em São Paulo. A concentração começa às 9h30 na Praça da Sé, com passeata até a avenida Paulista. Veja aqui a programação de atos em todo o País.
Fonte: Agência Sindical

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