segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Trabalhadores ocupam ruas em todo País contra reforma trabalhista de Temer

Trabalhadores das principais categorias profissionais ocupam as ruas de todo o País nesta sexta (10), véspera da entrada em vigor das novas regras trabalhistas (Lei 13.467/2017), para denunciar à população as maldades impostas pelo governo Temer com o desmonte da CLT.

O Dia Nacional de Luta em Defesa dos Direitos será marcado por fortes manifestações, desde as primeiras horas da manhã. Assembleias estão ocorrendo em portas de fábrica. Atos e paralisações ao longo do dia, nas maiores capitais e grandes cidades, envolverão trabalhadores dos setores privado e público.

Em São Paulo, o principal ato tem concentração às 9 horas, na Praça da Sé. Em seguida, haverá caminhada até a avenida Paulista. A partir das 14 horas, servidores públicos se reúnem no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo estadual, onde entregam ao governador Geraldo Alckmin (PSDB) pauta de reivindicação do funcionalismo.

“A grande maioria dos dirigentes já viu que, se não for pra base discutir com os trabalhadores, vai enfrentar dificuldades maiores. Precisamos fazer mais. Dia 10 é o Dia Nacional de Luta pelos direitos", afirma Miguel Torres, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes e dirigente da Força Sindical.

A categoria, convocada pelo movimento Brasil Metalúrgico, organizou manifestações em fábricas dos principais polos industriais do País, como Grande São Paulo, ABC paulista, São José dos Campos, Grande Curitiba e nas montadoras instaladas em Goiás.

Para Adilson Araújo, presidente nacional da CTB, ante um quadro de instabilidade política, o governo “aprofunda o pacote de maldades e desregulamentação do trabalho”. “Tudo isso exige posição firme, enérgica e incansável em defesa dos direitos”, frisa.

CUT - O presidente da Central, Vagner Freitas, destaca a união do movimento sindical e dos trabalhadores. "Estão vendendo estatais a preço de banana. Acabando com a soberania nacional e quem sofre é o trabalhador e a trabalhadora. Eles fizeram a reforma trabalhista, mas nós temos a possibilidade de reverter com luta", ressalta.

FST - O Fórum Sindical dos Trabalhadores, coordenado por Artur Bueno de Camargo, reuniu terça (7), em Brasília, dirigentes de suas 22 Confederações filiadas. O objetivo foi fazer um balanço das ações do Movimento Resistência - Por Um Brasil Melhor.

O FST criou núcleos de combate ao desmonte da CLT em todo o Brasil e coleta assinaturas a projeto de lei de iniciativa popular pela revogação da “reforma”. "Já temos 500 mil assinaturas e vamos conversar com a CUT e outras Centrais que estão fazendo a mesma campanha para juntarmos todas", disse Artur à Rádio Web Agência Sindical.
Fonte: Agência Sindical

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