terça-feira, 12 de dezembro de 2017

Centrais aprovam estado de greve contra a reforma da Previdência

As Centrais Sindicais se reuniram sexta (8) em São Paulo, para avaliar os próximos passos da luta contra a reforma previdenciária, que tem uma semana decisiva na Câmara dos Deputados. Há uma pressão violenta do governo para votar o texto enxuto da PEC 287/16, mas os partidos da base ainda não conseguiram reunir maioria qualificada necessária para aprovar a matéria.

Participaram do encontro dirigentes da CUT, Força Sindical, UGT, CTB, Nova Central, CSB, CGTB, Conlutas, Intersindical. Em nota conjunta, as Centrais reforçaram a denúncia sobre a perversidade contida na reforma e aprovaram estado de greve permanente em todo o País.

“A Centrais reafirmam a posição unitária da classe trabalhadora e de todo movimento sindical contra a proposta do governo e convocam os Sindicatos e o povo à mobilização total para derrotá-la”, diz o texto.

O presidente da CTB, Adilson Araújo, disse à Agência Sindical que o mais importante agora é colocar em prática o calendário de lutas aprovado, com ações de panfletagens, blitz nos aeroportos, visitas ao Congresso Nacional e pressão nas bases dos parlamentares nos Estados.

“Estamos orientando nossos Sindicatos a realizar assembleias com indicativo de greve. No dia em que o governo colocar a reforma pra votar, o Brasil vai parar”, afirma Adilson.

A orientação das Centrais para suas bases é organizar manifestações, panfletagens e atos. Na próxima quinta (14), haverá nova reunião na sede da CUT, às 10 horas, além de uma panfletagem coordenada em todas as Capitais.
Fonte: Agência Sindical

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