segunda-feira, 7 de maio de 2018

Centrais Sindicais se reúnem e avaliam 1º de Maio Unificado em Curitiba

As Centrais que organizaram o 1º de Maio Unificado em Curitiba se reuniram na sexta (4) na sede da CTB, em São Paulo. Os dirigentes avaliaram positivamente os atos do 1º de Maio pelo Brasil e indicaram novas ações para dar continuidade à luta.

O encontro teve a presença do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), que atua na elaboração de um documento que as entidades apresentarão aos candidatos à presidência nas eleições de outubro.

O secretário-geral da CUT, Sérgio Nobre, destacou que a unidade das Centrais tem sido fundamental para o enfrentamento da agenda em curso. “Devemos seguir firmes e já apontar os próximos passos”, aponta o dirigente.

Para Adilson Araújo, presidente da CTB, mesmo diante de uma conjuntura tão adversa e com forte ofensiva da oposição, os atos do 1º de Maio ganharam forte dimensão.

“O que uniu a classe trabalhadora no ato histórico das Centrais Sindicais em Curitiba foi a luta contra os efeitos de um projeto nefasto contra os direitos, os ataques ao movimento sindical e a prisão de Lula, maior líder político deste País”, afirma Adilson.

Os sindicalistas debateram uma nova agenda de eventos. Na segunda (7), haverá um ato na sede do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo. A data marca os 30 dias da prisão do ex-presidente Lula. A concentração será a partir da 15 horas e ato às 18 horas.

Agenda - O Fórum das Centrais indicou ainda que no mês de maio será lançada uma Agenda da Classe Trabalhadora, que deverá ser apresentada aos candidatos a presidente da República nas eleições de 2018. Ela está sendo elaborada por um grupo de trabalho, formado por representantes das Centrais e do Dieese.

Clemente Ganz Lucio, diretor-técnico do Dieese, conta que a ideia é realizar um evento para o lançamento dessa Agenda. “A conclusão desse trabalho servirá de pontapé inicial para uma grande campanha nacional, que terá como centro a defesa do desenvolvimento, da democracia, do emprego, da valorização do trabalho e da soberania nacional”, explica.

As entidades marcaram uma nova reunião para o dia 14 de maio.
Fonte: Agência Sindical

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